domingo, 29 de agosto de 2010

A mãe

Não uma mãe, mas a mãe. A mãe que para muitos seria imperfeita de tão perfeita que é.
Perfeição que me largou por um curto tempo, largou assim uma criança ingénua que mal conhece o mundo lá fora, com medos, medo de cair na realidade da vida, medo de cair na ilusão que tudo voltará a ser o que era, medo de se sentir perdida numa imensidão sem saída. Uma criança que tem que crescer. Essa criança sim, sou eu. Sou uma criança que bem lá no fundo tem uma força bem grande capaz de se levantar quando caí, sinto orgulho por isso , por vencer quando a vida me põe á prova, e sobretudo o orgulho na mãe que tenho bem dentro de mim. A mãe que gostaria de sentir aqui comigo neste mundo, a mãe que sempre cuidou de mim, a mãe que abraçava quando chorava, a mãe que sorria comigo , a mãe que me acompanhou de perto , a mãe que dizia ”não tenhas medo filha eu estou aqui”. Saudades.
Uma criança inocente que precisava apenas da mãe para ser feliz neste mundo , num mundo onde só há materialismo , crueldade, ganância , inveja,

Que revolta!

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